FAQ - Doença De Parkinson
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que tipo de Exame da o diagnostico de Mal de parkinson?


Devem ser observadas a ocorrência de um ou mais fatores. Para o leigo é mais fácil desconfiar da existência da doença quando há:

1 -História familiar: História familiar de doença de Parkinson pode ser observada em até 25% dos pacientes, mas formas hereditárias da doença não são comuns.
As seguintes características, embora inespecíficas, são as mais sugestivas de diagnóstico de doença de Parkinson:
Início de tremor unilateral; (apenas um lado do corpo)
Curso progressivo; (aumento da intensidade do tremor)
Tremor de repouso clássico; (ex: tremor incontrolável mesmo quando o paciente não está segurando um objeto);
O fator idade de início é importante, mas não decisivo para o diagnóstico. Embora seja mais comum o início da sintomatologia a partir dos 50-60 anos de idade, parte dos pacientes pode começar a manifestar a doença na faixa dos 30-40 anos;

Clinicamente, as manifestações da doença de Parkinson são iguais às demais síndromes parkinsonianas, exceto por algumas particularidades; (síndromes parkinsonianas podem ser causadas pelo uso de medicamentos, por exemplo o uso de antipisicóticos como a risperidona ou o haloperidol podem reduzir os níveis de dopamina e promover o aparecimento dos tremores esses efeitos adversos são conhecidos como síndromes extrapiramidais);
Na doença de Parkinson é mais comum a ocorrência de aumento da oleosidade da pele e do couro cabeludo podendo levar às vezes à dermatite seborréica pronunciada;
Disautonomia, típica da atrofia multissistêmica, também pode ocorrer em alguns casos de doença de Parkinson e manifestar-se com hipotensão ortostática. Em geral, assintomática, constipação intestinal e impotência sexual.
Depressão psíquica ocorre em 1/3 dos pacientes com a doença de Parkinson e parece ser própria da doença e não um quadro reativo às dificuldades motoras.

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Como conviver com alguém que tem Mal de Parkinson?


Estou apaixonada por uma pessoa que está com 58 anos de idade e com Mal de Parkinson.
Ainda é um amor platônico, apesar de correspondido.
Como conviver com uma pessoa que está com esta doença degenerativa e traiçoeira, cujas consequências futuras bem sabemos, que é a perda gradual do equilíbrio físico e emocional e da sexualidade?
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Olá!!
Doenças crônicas, ainda mais as degenerativas são muito desgastantes para o chamado cuidador. Na medicina nós vemos muito isso: as pessoas que cuidam dos doentes muitas vezes deixam a sua vida de lado, sofrem por amar desesperadamente aquele que sofre e está sendo consumido pela doença...
Eu diria que é muito complicado se envolver com alguém com essa doença. Se vc sente que deve, vá em frente, tenha a certeza que vai fazê-lo muito feliz. Mas vc tem que saber que deve ser muito FORTE, pois vai ver coisas muito desagradáveis, o final da vida dele não vai ser bom, ele vai definhar diante dos seus olhos...
Desculpe pelas minhas palavras, mas vc deve estar preparada para enfrentar isso, não ache que vc vai curá-lo, pois vc não vai. Mas se vc quer ficar com ele, faça de tudo para amá-lo muito, e dê muito conforto ao final de sua vida... Vc terá que ser emocionalmente muito preparada e equilibrada...
Espero sinceramente tudo de bom prá vcs, e que vc consiga dar alegria para alguém que está realmente precisando de vc! :))  (+ info)

Depois de muitos neurologistas uma descobriu que o meu pai tinha era parkinson, mas já está muito avançcado?


porque meu pai cai toda hora não consegue mais escrever fazer a barba, cortar pão, fala enrrolado, e ele sempre foi uma pessoa ativa tem 60anos, e isso começou de un ano e meio para cá, será que tem como desacelerar?
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Os tratamentos mais recentes para Mal de Parkinson tem conseguido fazer com que os sintomas não progridam mas permaneçam estacionados e não evoluam para pior. É importante o tratamento contínuo com medicamentos, é recomendável também acompanhamento de fisioterapeuta e terapia ocupacional= ajuda nas atividades motoras e o paciente se sente mais valorizado,mais útil. Já existem, nos EUA, cirurgias experimentais com transplante da substância nigroestriada mas tudo em caráter experimental e não comprovada a eficácia. Parece que atualmente só temos o tratamento conservador. Vamos torcer para que no futuro tenhamos a cura. Ampare seu pai pois tem uma tendência a ficarem deprimidos por se sentirem menos capazes e temem ser "um peso" para a família. O problema é motor e não mental, ele permanecerá lúcido e terá consciência dos sintomas por isso sofre. Não descuide do tratamento nem do amor. Boa sorte para vocês.  (+ info)

Se tremer os braços e/ou maos, é portador de Parkinson?


Qual especialidade medicinal devo procurar sobre nervos e/ou musculos das costas?
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Não tem como diagnosticar só por um sintoma, procure um neurlogista.  (+ info)

Alguém tem algum programa de exercicios para DOENÇA DE PARKINSON?


Para pacientes que estejam com grau avançado da doença, cadeira de rodas...
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Os benefícios da prática de atividade física regular e com orientação adequada são amplamente reconhecidos e contribuem para uma melhor qualidade de vida. No paciente com Parkinson os exercícios tem importância adicional visando não só os aspectos motores, como também os aspectos psicológicos e sociais.

A atividade física não leva ao desaparecimento da doença, porém, pode retardar sua progressão, principalmente no que diz respeito à rigidez muscular e lentidão dos movimentos (Hauser & Zesiewicz, 2001; Shepard, 1998; Kuroda et al., 1992). Além disso, segundo Shankar (2002) melhora a sensação de bem-estar e o estado funcional do paciente.

Estudos têm mostrado que a prática de atividades físicas tem proporcionado benefícios a indivíduos com DP. Essa prática segundo os autores deve ser regular uma vez que seus benefícios tendem a desaparecer após um período de interrupção dessas atividades (Comella et al., 1994).

Smith (2003); Sasco et al (1992), sugerem que a atividade física possui um efeito neuroprotetor sobre o cérebro, auxiliando na proteção de várias doenças neurodegenerativas. Segundo seus estudos realizados com ratos, os exercícios poderiam diminuir a vulnerabilidade da dopamina à agentes agressores. A plasticidade do cérebro e seu poder regenerador podem ser melhorados com a atividade física.


Caminhada

Na doença de Parkinson é muito comum o doente apresentar diferentes graus de dificuldades para deambular. Mesmo nos estágios iniciais da doença alguns indivíduos podem apresentar a cadência e tamanho dos passos diminuídos, mesmo quando a força, flexibilidade, postura e equilíbrio ainda estejam preservados. Segundo Piemonte (2002), isto ocorre porque os núcleos de base responsáveis pela execução de atividades automáticas, como o andar, estão afetados.

Sunvisson (1997), realizou um estudo com caminhadas com pessoas com DP em uma região montanhosa da Suíça. Ele verificou resultados positivos relacionados à melhora na redução do tempo na realização da atividade e da performance motora geral.

Miyai (2000), elaborou um treino de caminhada durante 4 semanas com suporte de 20% do peso corporal em 10 indivíduos com doença de Parkinson. Obteve melhora nas atividades de vida diária, marcha e na performance motora, conseguindo resultados superiores daqueles obtidos apenas com o manejo da fisioterapia de forma isolada.

Piemonte (2002), relata que a prática da caminhada terá maior resultado se a mesma for realizada em um ambiente tranqüilo de forma que o paciente mantenha atenção sobre os passos garantindo seu equilíbrio.

Para Oxtoby e Williams (2000), caminhar é uma forma excelente de exercício, assim como uma forma de manter a independência e conservar sob controle os interesses e atividades da pessoa com DP. Observando a importância da caminhada, elaboraram os seguintes procedimentos visando facilitar esta prática por esta população:

Pare e faça uma avaliação sobre as dificuldades ao caminhar;

Fique o mais ereto possível - inclinar-se para frente torna mais provável o desequilibro;

Coloque primeiro o calcanhar no chão, e depois o pé;

Possibilite que o próprio parkinsoniano, dê a si mesmo instruções faladas, tais como: "calcanhar, calcanhar" enquanto segue em frente. Esta é uma dica importante, já que para muitos desses indivíduos a realização de tarefas é facilitada a partir da transformação de ações em palavras.

Segundo Okamoto (1990), a manutenção de deambulação segura e independente depende da postura, equilíbrio e movimentos coordenados do paciente ao iniciar e parar.

A Associação Americana de Doença de Parkinson (APDA), oferece algumas dicas para a realização de uma caminhada mais segura e prazerosa para indivíduos com DP.

Ao andar ou ficar de pé, os pés devem ser mantidos separados aproximadamente 25 cm e não deve se cruzar;

Os pés devem elevar-se de maneira exagerada para desencorajar o arrastar de pé;

Os dedos devem varrer o chão para se evitar tropeços;

A oscilação dos membros superiores deve ser exagerada;

O paciente deve olhar para frente e não para o chão;

Os passos devem tender a ser mais longos;

Ao se virar, o paciente deve planejar fazer um grande arco, sem cruzar os pés;

Quando o paciente perceber que o andar está rápido, deve-se prontamente parar em pé, voltando ao ritmo inicial;

A marcha pode ser reassumida com passos altos e longos.


Treinamento de força, atividades posturais e de flexibilidade

A diminuição da força muscular ocorre de forma efetiva no parkinsoniano. A fraqueza decorrente da doença leva os indivíduos à insegurança à realização das atividades se limitando as atividades estritamente necessárias, levando a uma maior atrofia muscular e conseqüente diminuição da força (Scandalis et al., 2001).

Gallahue, (2003), relata que o ganho de força muscular através de um programa adequado de treinamento para os membros inferiores, são efetivos no condicionamento e manutenção do equilíbrio evitando quedas que, agravadas pelos distúrbios de equilíbrio, são freqüentes nesses indivíduos.

Shankar (2002), em um estudo de 12 semanas composto de um treinamento de caratê, envolvendo a parte superior do corpo junto com um programa de exercícios desenvolvido pelo United Parkinson Foundation, com dois grupos de pacientes com DP, conseguiu constatar benefícios na melhora da marcha, tremor, força de preensão e coordenação motora.

Segundo Hauser & Zesiewicz (2001), exercícios de mobilidade, alongamentos e fortalecimento, contribuem imensamente para os parkinsonianos contribuindo para manter a capacidade de caminhar, aumento da flexibilidade, prevensão de uma postura encurvada e manter a mobilidade e a função mesmo com o progresso da bradicinesia e rigidez.

Exercícios de alongamento visando maior flexibilidade devem fazer parte de uma proposta de atividades físicas para indivíduos com Parkinson. Eles podem ajudar a diminuir rigidez muscular desses indivíduos, auxiliando na melhora da postura encurvada comum no doente de Parkinson (HAUSER, 2000; NOBREGA et al., 1999).


Esportes

Pessoas com Parkinson podem praticar qualquer tipo de esporte, no entanto, é mais seguro que ao praticar algum esporte escolha aquele adequado para a sua condição. Os jogos devem ser praticados de acordo com a condição física e o grau de comprometimento motor, apesar disso existem inúmeras possibilidades como tênis, squash, tênis de mesa, natação, caminhadas, entre outras.

De acordo com Oxtoby & Williams (2000), indivíduos com Parkinson que já praticam algum tipo de esporte, de maneira alguma precisam parar por causa da Doença. Todo exercício que traga prazer ao praticante, se praticado moderadamente, é benéfico.

É importante ao aconselhar exercícios ao indivíduo com Parkinson, avaliar o nível da doença, verificando a condição motora já afetada e introduzindo atividades que possam se adequar a cada nível. Esse fator é de grande importância, pois dependendo do nível e intensidade da atividade, pode haver riscos na prática de determinado esporte.

Segundo Hauser & Zesiewicz (2001), para que as atividades possam alcançar resultados é importante introduzir atividades físicas que o paciente goste de praticar, para que haja adesão e continuidade nos programas de exercícios e seja garantido assim os benefícios vinculados a esta prática.

Reuter et al (1999), em estudo constituído em várias atividades esportivas, executadas duas vezes no período de 14 semanas em indivíduos com DP, obteve melhora na incapacidade motora, discinesia (movimentos involuntários) e bem estar, conduzindo para um melhor desempenho motor.

Em um estudo, Palmer, Mortmer & Webster (1986), realizaram um treinamento de caratê com 28 indivíduos com DP num período de 4 meses, 1 vez por semana durante 1 hora. Observaram resultados positivos na marcha, tremor, força de preensão e coordenação motora.

Mohr (1996), afirma que a terapia física e esportiva (especialmente atividades de resistência) entre indivíduos deprimidos com DP, proporciona melhoras significativas no humor.

Goetz et al. (1993); Szekely et al. (1982), relatam redução da ansiedade e do sentimento de isolamento quando doentes com DP são incluídos em grupos que realizam atividades físicas e esportivas.


Abordagem da Educação Física na doença de Parkinson

Não encontramos pesquisas significativas na área da Educação Física que aborde pessoas com DP. Além disso, poucos são os profissionais de Educação Física trabalhando com essa população.

Essa situação influencia no perfil dos trabalhos corporais realizados com esses indivíduos. Eles compreendem atividades físicas como terapia física. Dentro dessa terapia física segundo Engelhardt (2002), são identificadas algumas especialidades como: terapia física em grupo ou individual, terapia esportiva, natação terapêutica, ergoterapia, terapia ocupacional e terapia da fala.

Seus objetivos abrangem: (1) preservar e manter as funções dos indivíduos em alto nível; (2) melhorar a função motora, incluindo a iniciação do movimento, estabilização do tronco e ampliar os movimentos; (3) reduzir o tremor e a rigidez; (4) melhorar atividades de vida diária; (5) prevenir complicações secundárias, causadas pela atrofia muscular ou mudança na postura.

Devido a esta circunstância o foco na prática de exercícios por esta população pode limitar-se muito à esfera física do indivíduo e centrar-se nas disfunções ocasionadas pela DP.

Assim, um programa de atividade física com esta perspectiva, apesar do indiscutível ganho funcion  (+ info)

Como cuidar de um paciente com Mal de Parkinson?


Olá, amigos.
Meu pai está c/ Parkinson, esteve bem mal e continua internado, mas se recuperando. Hj ele começa c/ a medicação. Deve ter alta na próx. semana e queria algumas dicas de cuidados, alimentação, orientação p/ o acompanhamento em casa.
Muito obrigada!
=)
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Oi colega!

Os pacientes de Parkinson precisam ser incentivados a obter as informações que eles necessitam para planejar e adaptar-se da melhor maneira possível.

Leia abaixo:  (+ info)

sinto muita coceira na vagina,e quando tenho relação ardemuito antes durante e depois,o que faço ealguma doenç?


por favor me deum nome de uma pomada para aliviarate o dia do ginecol.
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Amiga, provavelmente você está com candidíase, mas não deve usar nenhum medicamento (pomadas são medicamentos) até que vá ao ginecologista porque pode haver alguma outra coisa associada e o uso de qualquer remédio poderia mascarar isso. Simplesmente vá ao ginecologista o mais rapidamente possível e até lá não tenha relações sexuais. Boa sorte.  (+ info)

Isquemias repetidas é caminho para Parkinson e/ou Alzeihmer?


Tenho um pai idoso (83 anos) que, após uma ave isquemico do lado direito em 2007, perdeu a coordenação motora e sente um peso grande do lado esquerdo, começando no ombro até o pé, que já está deformado. Não sei o que tratar primeiro. O que acham?
Ele já faz acompanhamento com o neurologista com a prescrição de memantina 10 mg e niar para a modificação do caminhar, tipo chapliniano.
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Certamente o neurologista saberá te explicar quais prioridades neste cuidado, ok?
Lembre-se, vocês não cuidarão das doenças, mas de uma pessoa adoecida. Portanto não se trata de qual doença cuidar primeiro. O primeiro cuidado é com a pessoa que está adoecendo ou adoecida.

Boa sorte.  (+ info)

Molho Shoyu causa mal de parkinson?


Me disseram que viram isso numa reportagem na semana passada, e como sou apaixonado por comida chinesa e shoyo fiquei preocupado.

Nas pesquisas que fiz aqui na internet só encontrei que o que tem fermentação 100% natural (como o sakura) é mais recomendado e mais saudável.
Como a Sue falou, eu também nunca ví japonês se tremendo. Geralmente qualdo aparece é americano.... acho que se é de associar, deveriam associar aos fast foods como a Mac por exemplo.

Mas mesmo assim melhor consumir os com Fermentação Natural, os que tem vem escrito logo na frente
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Moro no Japão ha anos,nunca vi um japonês com mal de Parkinson.  (+ info)

O que é sindrome de Wolf Parkinson Wite?


Patologia onde os impulsos eletricos cardiacos dos atríos para os ventriculos assumem uma via acessória de baixo para cima causando taquicardias reentrantes atriais  (+ info)

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