FAQ - Membrana Epirretiniana
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qual a diferença entre parede celular e membrana plasmatica??


por favor pessoal
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Membrana plasmatica e' aquela membrana com a tal camada bilipidica mas certas bacterias tem uma outra camada conhecida como parede celular que e' mais rigida. Veja um livro de bioquimica ou microbiologia.  (+ info)

qual a composição e a estrutura da membrana plásmatica das células animais?


Membrana Plasmática

Composição química e estrutura

As membranas celulares consistem de uma dupla camada contínua de lípides, com a qual proteínas e carboidratos das mais diversas naturezas interagem das mais diversas maneiras… Justamente a bicamada lipídica é que confere estabilidade e flexibilidade, ao mesmo tempo, `a membrana. Pode-se dizer que os lipídeos são os componentes que compõem a estrutura básica da membrana. Existem 3 grandes classes de lipídeos que compõem a membrana plasmática: fosfolipídeos, esteróis e glicolípides, sendo que fosofolípides são os mais abundantes, via de regra.

A molécula de lípide possui uma característica bioquímica essencial para formar uma bicamada estável, ainda que fluida. Ela possui uma região hidrofílica e caudas hidrofóbicas. Enquanto que a região hidrofílica interage bem com a água, altamente abundante nos meios intra e extracelular, a região hidrofóbica busca “esconder-se” da água. A intenção natural desta molécula anfipática, ou seja, composta por regiões hidrofóbica e hidrofílica, de atingir um estado que seja energeticamente estável e termodinamicamente favorável, faz com que elas arranjem-se na forma de uma bicamada. A estabilidade é, então, dada pela necessidade termodinâmica do próprio lípide em manter suas regiões hidrofílica e hidrofóbica em posições adequadas em relação à água. Desta forma, se a bicamada lipídica sofre um dano, onde algumas moléculas são removidas, sua tendência natural é a de se regenerar.
Nos endereços abaixo você pode aprender mais sobre a estrutura dos principais lípides de membrana.
http://www-class.unl.edu/bios201/chapter4WEB/sld009.htm
http://www-class.unl.edu/bios201/chapter4WEB/sld010.htm

Os lipídeos distribuem-se assimetricamente nas duas monocamadas lipídicas e estão em constante movimentação. Eles movem-se ao longo do seu próprio eixo, num movimento chamado rotacional e movem-se lateralmente ao longo da extensão da camada. Estes dois movimentos não representam qualquer alteração `a termodinâmica natural da membrana e, portanto, ocorrem constantemente. Um outro movimento chamado flip-flop, que consiste em mudar de uma monocamada `a outra, é menos frequente, pois envolve a passagem da cabeça polar (hidrofílica) dentro da região apolar (hidrofóbica) da bicamada.

A fluidez da membrana é controlada por diversos fatores físicos e químicos. A temperatura influencia na fluidez: quanto mais alta ou baixa, mais ou menos fluida será a membrana, respectivamente. O número de duplas ligações nas caudas hidrofóbicas dos lípides também influencia a fluidez: quanto maior o número de insaturações, mais fluida a membrana pois menor será a possibilidade de intração entre moléculas vizinhas. Também a concentração de colesterol influencia na fluidez: quanto mais colesterol, menos fluida. O colesterol, por ser menor e mais rígido, interage mais fortemente com os lipídeos adjacentes, diminuindo sua capacidade de movimentação.

Se os lípides são as moléculas mais expressivas em termos de estrutura de membrana, as proteínas o são em termos de funções. Considerando-se sua interação com a bicamada lipídica, as proteínas podem ser classificadas como: ancoradas, periféricas ou transmembrana (integrais). Naturalmente que as proteínas também possuem características estruturais que as permitem interagir com a bicamada lipídica: algumas delas possuem regiões polares e apolares, sendo também anfipáticas.

Inúmeras funções são desempenhadas pelas proteínas de membrana: elas comunicam célula e meio extracelular, servindo como poros e canais, controlam o transporte iônico, servem como transportadoras, realizam atividade enzimática e ainda podem ser antigênicas, elicitando respostas imunes.

Os carboidratos, que são exclusivamente encontrados na monocamada externa de membranas plasmáticas, interagem ora com proteínas (glicoproteínas), ora com lípides (glicolípides), formando uma estrutura denominada glicocálice. O glicocálice desempenha inúmeras funções e elas refletem, na verdade, funções desempenhadas por seus componentes. Por exemplo, a inibição do crescimento celular por contato depende de glicoproteínas do glicocálice. Se tais proteínas forem perdidas ou modificadas, como acontece em alguns tumores malignos, mesmo o glicocálice ainda existindo, esta função será comprometida. O glicocálice é importante na adesão e reconhecimento celular, na determinação de grupos sanguíneos, entre outras funções.

Glicocálice apresenta uma vasta gama de características interessantes… Você pode aprender mais sobre ele no endereço:
http://www.d.umn.edu/~sdowning/Membranes/glycocalyx.html
fonte:http://www.icb.ufmg.br/mor/biocelch/membrana/membrana.html
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qual o tratamento fisioterapeutico para doença da membrana hialina?


A Atelectasia ou colapso pulmonar é uma complicação respiratória decorrente da obstrução de um brônquio, ou pulmão, seja por secreção ou ainda objeto ou corpo sólido, impedindo desta forma a passagem do ar e levando à diminuição do número de alvéolos funcionantes. O tratamento Fisioterapêutico através de técnicas desobstrutivas permite a reversão deste quadro, melhorando a Insuficiência Respiratória (IRPA) e normalizando a ventilação pulmonar. Em anexo faz-se presente um estudo de caso de um paciente jovem acometido por um Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) o qual tivera complicações respiratórias, desenvolvendo quadros de atelectasias recorrentes, as quais foram revertidas com as intervenções conjuntas dos médicos e fisioterapeutas.

Palavras Chaves: Atelectasia, Colapso Pulmonar, Secreção, Vias aéreas, Obstrução



ABSTRACT
This study analyzed the Atelectasis like a lung complication and explain the importance of a Phisiotherapy treatment and the results with it . Inside the study there is introduction about a case of a young man who had an encefalic injury with some complicatios incluing lung injury followed by the treatment and results that were utilized for his reabilitation.

Keys Words: Atelectasis, Lung, Encefalic Injury, Obstrucitve, Reabilitation




INTRODUÇÃO

A Atelectasia representa uma das principais indicações de fisioterapia em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), uma vez que pode conduzir o paciente a uma insuficiência respiratória importante afetando sobremaneira a troca gasosa nos mesmos.(8,10) Existem inúmeros procedimentos utilizados no tratamento fisioterapêutico na atelectasia, onde podemos destacar a drenagem postural, percussão, vibração, aspiração e cinesioterapia. Estas ações melhoram significamente a perfusão ventilatória nestes pacientes, interferindo em sua recuperação.(2,8)

Atelectasia ou colapso do pulmão indica perda de volume do parênquima pulmonar, sem enchimento significativo dos espaços aéreos. Freqüentemente é causada pela obstrução nas vias aéreas, porém também pode ser desencadeada pela falta de surfactante no líquido que reveste os alvéolos. Muitas são as causas desta obstrução, desde carcinomas primários e secundários, até tampões de secreção e ainda traumas brônquicos. Uma pressão externa aplicada sobre um brônquio, como um tumor que promova dilatação dos gânglios linfáticos, é outro mecanismo obstrutivo.(7,14,15)

O Surfactante é uma substância secretada por células especais do epitélio alveolar, sendo lançada no líquido que reveste os alvéolos. Esta substância promove uma diminuição de 2 à 10 vezes da tensão superficial dos alvéolos, contribuindo em grande escala para evitar o colabamento dos mesmos. Contudo, em várias afecções, como a Doença da Membrana Hialina (DMH), também denominada Síndrome da Angústia Respiratória, a qual freqüentemente acomete recém-nascidos prematuros, ocorre grande diminuição na quantidade de surfactante, tendo como conseqüência o aumento da tensão superficial alveolar, o que aumenta a tendência de colabamento destes pulmões.(9,15)

A análise radiográfica aponta desvio da traquéia para a direita e hiper-insuflação compensatória dos lobos médio e inferior direito. O colapso do lobo médio é diagnosticado quando a fissura horizontal aparece deslocada para baixo e o contorno cardíaco direito está sobreposto pelo lobo colapsado.(12,13,14)


Tabela I - Alterações radiográficas que indicam
colapso pulmonar total ou lobar

* Deslocamento das Fissuras

* Aumento da Densidade Pulmonar

* Aglomeração dos Vasos

* Desvio do mediastino para o lado acometido

* Deslocamento Hilar

* Elevação do diafragma para o lado afetado

* Costelas Aproximadas

* Hiper-insuflação compensatória do pulmão oposto

Smith & Ball; Fisioterapia Cardio-respiratória. Premier, 1998


Na atualidade foram descritos dois tipos distintos de atelectasias: a Atelectasia Primária ou Fetal, e atelectasia Secundária ou Adquirida. Na atelectasia Primária, estudos anátomo-patológicos dos pulmões de pacientes os quais foram a óbito, percebeu-se que no tecido pulmonar havia uma coloração roxo escuro, estando completamente desprovido de ar. Estavam ainda compactos à palpação, e uma análise histológica mostrou um epitélio alveolar proeminente, formado com uma capa contínua de células cúbicas. Nesta classificação, as causas do colapso pulmonar são: a) obstrução das vias aéreas; b) aspiração de corpos estranhos; c) mal formações; d) estímulo respiratório inadequado; e) imaturidade do tecido pulmonar. Já a Atelectasia Secundária ocorre em casos de pneumotórax, onde devido a entrada de ar na cavidade pleural, ou ainda água, como num hidrotórax, ocorrerá um aumento da pressão daquela região, a qual promoverá uma compressão de bronquíolos ou mesmo do brônquio fonte. (14,15,16)

O diagnóstico de Atelectasia deve iniciar-se com uma história clínica completa, seguida de uma exploração minuciosa do paciente, buscando encontrar sinais como diminuição do murmúrio vesicular, presença de estertores crepitantes ou sibilosos, e ainda hiper-ventilação unilateral. Os exames radiográficos devem também ser analisados, onde em uma radiografia simples de tórax, os achados mais importantes são: a) Aumento da opacificação do lobo não alterado; b) desvio das fissuras pulmonares; c) desvio da silhueta cardio-pulmonar para o lado da atelectasia; d) desvio das estruturas hilares; e) diminuição dos espaços inter-costais; f) elevação da hemi-cúpula frênica do lado acometido; g) hiper inflação compensatória das áreas aeradas remanescentes.( 7,12,13,16)

Alguns estudos têm se dedicado a investigar a ação da fisioterapia em pacientes em estado crítico ou internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Mackenzie et al. (1994) destaca que tais ações podem contribuir para uma diminuição da secreção intra-pulmonar com conseqüente aumento da complacência pulmonar torácica, sendo o aspecto temporal, ou seja, o número de horas dedicada a estas ações, uma variável importante. Um outro estudo conduzido por Stiller et al. (1990), demonstrou que a fisioterapia realizada por períodos de 6 horas foi mais efetiva em relação às ações praticadas em tempos inferiores. Já Suhail e col (1999) recomendam, em pacientes críticos, a prática da fisioterapia em intervalos inferiores a 2 horas. Desta forma, é cada vez mais importante a ação do Fisioterapeuta nestas situações, contribuindo em grande parte para a reabilitação destes pacientes e atenuado as desordens ventilatórias decorrentes destas secreções.(6,9)
A conduta fisioterapêutica no tratamento da Atelectasia visa como objetivo primordial recrutar os alvéolos sadios do pulmão que tivera um de seus segmentos acometidos ou ainda recrutar alvéolos adicionais do pulmão oposto, em casos de colapso pulmonar total, para que desta forma seja normalizado o gradiente Ventilação-Perfusão (V/Q). Destacam-se ainda como outros objetivos a minimização de retenção de secreções, re-expansão de áreas atelectasiadas e aumento da complacência pulmonar.(3,4,5)


MATERIAIS E MÉTODOS

A amostra constituiu de um paciente de 23 anos, sexo masculino, o qual foi admitido no hospital Cotrel de Acidentados em Juiz de Fora, dia 27 de junho de 2004, como vítima de acidente automobilístico. O estudo foi realizado no Hospital Cotrel de Acidentados de Juiz de Fora, MG. Foi realizada uma avaliação fisioterapêutica, na qual constavam dados de identificação, exame físico, freqüências respiratória e cardíaca, padrão respiratório, utilização de musculatura acessória, auscultas pulmonares e cardíaca, Pressão Arterial, Saturação de Oxigênio e nível de consciência, segundo escala de coma de Glasgow (ECG) . O Paciente foi admitido no hospital dia 27 de junho de 2004, tendo alta no dia 04 de Agosto de 2004.

Para facilitar a análise, foi preenchida uma ficha de evolução Fisioterapeutica, a qual permitiu melhor percepção na evolução do tratamento. Nesta constava nome do paciente, idade, variáveis fisiológicas dos sistemas respiratório e cardíaco, como Sat O2, FR, FC, Análise do eletrocardiograma, análise gasométrica, análise dos parâmetros do ventilador, condição circulatória, presença de edemas e, estado de consciência.


RELATO DO CASO

Paciente foi admitido no hospital Cotrel de Acidentados em Juiz de Fora, dia 27 de junho de 2004, proveniente do Pronto Socorro Municipal de Juiz de Fora (PSM), como vítima de acidente automobilístico, com fratura dos ossos da face, Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), rebaixamento do nível de consciência e Insuficiência Respiratória (IRPA). Foi admitido na Unidade de Tratamento Intensivo, recebeu os cuidados necessários, sendo intubado e colocado em ventilação Mecânica (VM), na qual permaneceu por 20 dias. Iniciou um tratamento buco-maxilo-facial com uma redução incruenta da mandíbula, por fios de aço, devido às condições hemodinâmica e neurológica instáveis para a cirurgia. Durante os 20 dias em que permaneceu em VM, o paciente fez quadros de atelectasias decorrentes da imobilização, as quais foram revertidas pela Fisioterapia.(anexos). Foi solicitada uma tomografia de crânio na admissão do paciente, a qual apresentava uma hemorragia Intra-parenquimatosa no hemisfério cortical frontal direito.

Já o Raio X da cavidade pulmonar apresentava uma condensação em hemitórax esquerdo, seguido de fraturas dos três primeiros arcos costais isolaterais (anexo I). Após cinco dias de internação o paciente foi encaminhado a neurocirurgia.

O paciente foi sedado e colocado inicialmente em Ventilação Mecânica (VM), no modo Assistido Controlado (A/C), com uma FIO2 de 100%, Fluxo de 60 L/min, Volume Corrente de 500 Ml/Kg, Peep igual a 7 cmH2O, com saturação de 98%. Ficou um período de 20 dias em VM, onde desencadeou um quadro de Pneumonia Associada à Ventilação (PAV) e também um quadro de Infecção por MARSA, as quais foram controladas através de antibióticos (anexo II). Após 10 dias de internação e VM o paciente foi submetido a uma traqueostomia com cânula temporária.



RESULTADO & DISCUSSÃO

A Fisioterapia passou a intervir no 4º dia de internação do mesmo. Inicialmente segui-se a conduta de higiene brônquica, através do sistema tradicional de aspiração aberta, mobilizações torácicas, alongamentos de grupamentos musculares envolvidos na respiração, como peitorais, intercostais, trapézio e abdominais. Também eram realizadas abordagens músculo-esqueléticas, com o intuito de minimizar ou retardar a hipotrofia decorrente de imobilização, assim como prevenir afecções por estase, como escaras, alterações vasculares, como edemas de extremidades, Trombose Venosa Profunda (TVP), etc. Foram realizadas mobilizações grau 1 e 2 das articulações Tálus-Calcâneo, tornozelo, joelho e ainda quadril, nos membros inferiores (MMII) e inter-metarcapianas, rádio-ulnar, cotovelo e ombro, nos membros superiores (MMSS). Alongamentos dos grupamentos musculares da perna, como tibial anterior, e tríceps sural, assim como da coxa: ísquios-tibiais, adutores e abdutores. Já nos MMSS eram abordados os grupamentos extensores e flexores do antebraço, bíceps e deltóide. Tais alongamentos eram realizados com o paciente acamado, em decúbito dorsal, levando os membros em suas amplitudes articulares máximas (ADM).

Durante o período de VM, o paciente fez quadros de Atelectasias por imobilidade e por tamponamento da árvore brônquica por secreção (anexo II). A conduta Fisioterapêutica utilizada baseou-se no aumento da PEEP para valores acima de 15 cmH2O por um período de 15 a 30 minutos, associando a drenagem postural do segmento acometido, através da colocação do paciente em decúbito lateral, com o lado acometido voltado para cima. Nesta posição ainda eram realizadas manobras desobstrutivas como tóraco-vibração sobre o local com diminuição de murmúrio vesicular. Através destas manobras, os quadros de atelectasia foram revertidos com sucesso (anexos III e IV).

O trabalho respiratório, além da higiene brônquica, era composto por estimulações proprioceptivas tanto do diafragma (KABAT) como da musculatura abdominal, tendo esta última uma abordagem mais localizada, através da Re-educação Tóraco-Abdominal (RTA). Mobilizações torácicas, como Gingas, tóraco-compressão, tóraco-vibração, auxílios Inspiratório e Expiratório foram aplicadas, melhorando desta forma a mobilidade torácica e a complacência pulmonar.

No 19º dia de internação, após melhora do quadro neurológico, com o paciente vigil, não fazendo uso de agentes cardio-tônicos, condição hemodinâmica estável e, variáveis pulmonares normais, como complacência, elasticidade, Freqüência respiratória e ainda Saturação de oxigênio, foi iniciado o processo de desmame, o qual durou 3 dias, numa iniciativa conjunta entre Médicos e Fisioterapeutas responsáveis. Tal desmame fora iniciado com a alteração do modo ventilatório A/C para a Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV) com FIO2 igual a 40%, Peep de 10 cmH2O, Pressão suporte de 15 cmH2O e, uma Freqüência mínima (RATE) igual a 5 ipm. O paciente realizava uma Freqüência respiratória de 20 ipm, mantinha saturação superior a 95 % e não apresentava esforços respiratórios. Após 24 horas em tais parâmetros, foram diminuídas Peep e Pressão Suporte, admitindo-se os valores respectivos de 6 cmH20 e 8 cmH20 por um período igual a 6 horas. Em seguida, o paciente foi colocado em Tubo T, o qual permaneceu pelas 32 horas restantes, sem apresentar qualquer falha na tentativa de desmame. A saturação permaneceu superior a 95 %, não havia sinais de fadiga ou esforço respiratório. O paciente conseguiu com sucesso ser desmamado.

Durante o processo de desmame os exercícios respiratórios e musculares continuaram, contribuindo desta forma para o sucesso do mesmo. Quando o paciente foi colocado no tubo T, foram iniciados exercícios de padrões inspiratórios, objetivando retornar o mais próximo do normal a condição respiratória do paciente.



CONCLUSÃO

A abordagem Fisioterapêutica não se resume somente ao tratamento da Atelectasia quando a mesma já se encontra instalada, mas principalmente na prevenção da instalação do quadro, em pacientes os quais se encontram acamados por um período de médio a longo prazo. Esta prevenção pode ser feita através de medidas fáceis de serem tomadas, como a mudança de decúbito de pacientes, os quais se encontram restritos ao leito, como nas Unidades de Tratamento Intensivo.(6,11)

A intervenção Fisioterapêutica no recrutamento alveolar deve ser feito de uma forma consistente e constante, onde o conhecimento da ventilação mecânica, com seus conceitos e estratégias ventilatórias, por parte do Fisioterapeuta, torna-se indispensável para que, através da administração de valores de PEEP, seja possível promover a abertura de alvéolos, contribuindo desta forma para a reversão do quadro. A administração da PEEP contribui para o deslocamento distal, em relação às estruturas alveolares, dos pontos de igual pressão (PIP), promovendo desta forma um maior e mais eficaz fluxo expiratório e inspiratório, melhorando a ventilação alveolar e conseqüentemente o gradiente ventilação-perfusão.Este aumento da PEEP deve controlado tomando por base os valores limítrofes da Pressão de Platô < 35cmH2O e a Pressão de Pico Inspiratório < 50 cmH2O, como precaução à lesões por hiper-pressão: barotrauma.(1,4,6)

Existem vários protocolos para recrutamento alveolar, porém neste estudo, falaremos a respeito somente de dois. O primeiro, de autoria do Professor Dr. Marcelo Amato, em publicação na Revista Brasileira de Penumologia (2004), diz que o recrutamento alveolar deve ser iniciado com um CPAP de 40 cmH2O, por 40 segundos, retornando com o valor da PEEP para o valor anterior ao início do recrutamento. Já Kacmareck e colaboradores, segundo publicação no Physical Therapy (2004), diz que o recrutamento deve acontecer em três etapas: a primeira deve ocorrer com um CPAP de 30 cmH2O, por 30 a 40 segundos. Aguardado um período de 15 a 20 minutos, realiza-se a segunda manobra, com um CPAP de 35 a 45 cmH2O, por 30 a 40 segundos; aguardado 15 a 20 minutos, realiza-se a última manobra, com um CPAP de 40 cmH2O,, por 30 a 40 segundos.

O tratamento da atelectasia, como dito anteriormente, baseia-se principalmente no recrutamento alveolar, com o intuito de normalizar o gradiente V/Q e restabelecer a ventilação no segmento ou mesmo no pulmão acometido. Pode-se fazer uso de várias técnicas, de acordo com o quadro clínico do paciente, assim como a situação respiratória em que o mesmo se encontra, em ventilação mecânica invasiva, mecânica não-invasiva ou ainda em ventilação espontânea. Entretanto, parece não haver um consenso sobre qual técnica obtém melhor resultado, daí a necessidade de mais estudos comparativos destas, para que haja um consenso melhor quanto ao número de atendimentos, intervalos dos procedimentos e técnicas de procedimentos, os quais terão maior e melhor resultados.(4,6,7)



ANEXOS - Hospital Cotrel de Acidentados; Juiz de Fora, MG


ANEXO I - RX de tórax com incidência Ântero-posterior (AP), realizado na data de internação do paciente, com o mesmo deitado ao leito em decúbito dorsal. O paciente encontrava-se em coma, intubado e fazendo uso de ventilação mecânica.








ANEXO II - RX de tórax com incidência Ântero-posterior (AP), com o paciente deitado ao leito em decúbito dorsal. . O paciente encontrava-se sedado, traqueostomizado e fazendo uso de ventilação mecânica. Tal imagem foi tirada no 13º dia de internação, a qual relatava quadro de Pneumonia e Atelectasia em pulmão esquerdo.









ANEXO III - RX de tórax com incidência Ântero-posterior (AP), realizado no 16º dia de internação. O paciente encontrava-se torporoso, traquestomizado e fazendo uso de ventilação mecânica no modo Mandatório-Intermitente-Sincronizado (SIMV). Imagem feita após controle do quadro pneumônico e imediatamente após manobras Fisioterapêuticas desobstrutivas.








ANEXO IV - RX de tórax com incidência Ântero-posterior (AP), realizado na data de alta da Unidade de tratamento Intensivo (UTI) do paciente, com o mesmo deitado ao leito em decúbito dorsal. O paciente encontrava-se em ventilação espontânea, eupneico e com saturação igual a 97%. A imagem relata ausência de quadro pneumônico, assim como ausência de áreas colaboradores.  (+ info)

porque qdo vou fazer relação sexual uma membrana qeu se encontra de baixo do pênis sai sangue e fica doendo?


Sexo pela primeira vez!
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Paulo,porque vc tem fimose.
A Fimose e quando a pelinha fica muito apertada no crepucio,havendo maior esforço no freio do pênis (membrana )
Você precisa operear.
É uma cirugia simples que dura uns 10 minutos e totalmente indolor.
Depois de uma semana vc pode voltar a suas atividades sexuais.O sus faz este tipo de cirurgia.
Luz no seu caminho.Abraços.  (+ info)

Qual a relação entre Medicações e a Membrana Plasmatica?


Eu quero saber como elas reagem na membraa plasmatica paa destruirem virus e bacterias alojadas!!
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Olá, cada medicamento tem uma ação muito específica, ou seja, não dá para generalizar. Algumas das ações de medicamentos são: inibir enzimas para que alguns processos metabólicos exacerbados sejam amenizados; podem ser compostos por substâncias sintéticas que substituam hormônios não produzidos pelo nosso corpo(situações patológicas as mencionadas), e, no caso dos anti-virais, podem matar a célula que contém o vírus fazendo com essa "exploda"(apoptose) e assim o vírus morra também, já que ele é um parasita. Já no caso das bactérias, geralmente são utilizadas substâncias que impeçam sua reprodução e que são tóxicas a elas, como é o oxigênio às bactérias anaeróbias.  (+ info)

boa tarde a todos.esta se formando uma membrana no meus olhos que esta invadindo o centro do olho o q e isso?


As pessoas costumam confundir catarata com o Pterigio, que aparentemente é o seu caso. Mas nunca se esqueça, aqui as pessoas podemsupor o que seja o seu problema, mas nunca deixe de consultar um especialista (neste caso o oftalmologista) para avaliação correta do seu problema. Prevenir é melhor que remediar.

Abaixo veja o que é o Pterigio.


O que é ?

O pterígio é um tecido carnoso que cresce sobre a córnea. Esta lesão pode manter-se pequena ou crescer até interferir com a visão. O pterígio se localiza com maior frequência sobre o ângulo nasal do olho, porém pode aparecer no ângulo externo.

Quais são as causa e sintomas ?

Os principais sintomas são olho vermelho (irritado) e fotofobia. A causa exata não está definida por completo. O pterígio é mais frequente em pessoas que passam muito tempo ao ar livre, em especial durante o verão. A exposição prolongada à luz solar, sobretudo aos raios ultravioletas e a irritação crônica do olho devido a condições ambientais secas e poeira parecem desempenhar um papel importante. Um olho seco pode contribuir para o aparecimento de um pterígio.

Qual o tratamento ?

Quando o pterígio torna-se avermelhado e irritado, empregam-se gotas e pomadas oculares para reduzir a inflamação. Se o pterígio tornou-se grande o suficiente para atrapalhar a visão ou é anti-estético, pode ser retirado mediante cirurgia.

Apesar de uma excisão cirúrgica correta, o pterígio pode reaparecer, sobretudo em pessoas jovens. Em alguns casos recorre-se à radiação da superfície com b-terapia ou ao uso de medicações com o objetivo de prevenir a recorrência.

A proteção dos olhos contra a luz ultravioleta excessiva através óculos solares apropriados, evitando condições ambientais secas e empoeiradas, e a aplicação de lágrimas artificiais são medidas que podem ser úteis.

http://www.drqueirozneto.com.br/patologias/pterigio/tratamento.htm



Para os demais usuários veja o que é catarata;

O que é Catarata ?

A catarata, como já mencionado, é a turvação progressiva do cristalino, interferindo na absorção da luz que chega a retina, causando uma visão progressivamente borrada. A leitura fica mais difícil e dirigir um carro pode se tornar perigoso. O portador de catarata pode se sentir incomodado por luz forte ou ver halos ao redor das luzes.

No início, a mudança no grau dos óculos pode ajudar, mas com o avanço da catarata a visão vai diminuindo. Na maioria dos casos a catarata é bilateral, no entanto assimétrica.

Quais são os sintomas ?

O olho humano possui uma estrutura intra-ocular denominada cristalino. O cristalino está localizado atrás da íris, ele é incolor e quase completamente transparente, medindo cerca de 4 mm de espessura e 9 mm de diâmetro. Sua função é focalizar os raios luminosos sobre a retina. A capacidade que ele tem de mudar seu formato para permitir a focalização de objetos próximos sobre a retina, é denominada acomodação. A partir dos 40 anos, o poder de acomodação do cristalino torna-se gradativamente reduzido. O cristalino pode sofrer alterações como opacificação, distorção, deslocamento ou anormalidades geométricas.

A alteração mais freqüente do cristalino é a sua opacificação, que é o que denominamos de Catarata.

Quais são as causa ?

A catarata pode ter várias etiologias como traumática, congênita, por uso de medicamentos, inflamatória, entre outras. Porém, a causa mais comum de catarata é aquela relacionada a idade, também denominada catarata senil. Estima-se que mais de 50% das pessoas acima de 55 anos e algumas mais jovens sofrem de catarata.

Qual é o tratamento ?

Não existe tratamento clínico para a catarata, uma vez formada o único tratamento existente é a sua extração cirúrgica. A sua remoção cirúrgica é indicada quando a diminuição visual interfere com as atividades normais do paciente, gerando uma pior qualidade de vida. Uma outra indicação para sua extração é quando a mesma está ocasionando um aumento na pressão intra-ocular do paciente.

Existem atualmente duas técnicas para extração da catarata: a extração extra-capsular do cristalino (EECC) e a facoemulsificação. A EECC é uma técnica ainda muito utilizada, porém ela exige uma grande incisão para a retirada da catarata, levando a um retardo na recuperação da visão nítida. Já a facoemulsificação consiste em uma pequena incisão, que "retira" o cristalino e insere uma lente intra-ocular.

http://www.drqueirozneto.com.br/patologias/catarata/sintomas.htm#


Consulte os links que colei são muito interessante para voce ver a diferença entre Pterigio e Catarata.  (+ info)

quais são os 4 fatores que afetam a permebilidade da membrana plasmatica?


consulte o site  (+ info)

como a mulher consegue menstruar se no meio do canal vaginal tem o himem, que é uma membrana??


querio poder entender isso??
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DEVE SER PERMEÁVEL FERA... AQUILO É TIPO UM FILTRO E NÃO UMA TAMPA...  (+ info)

Sabias que a perda da virgindade pode não ser determinada pela ruptura do hímen? ?


Embora o conceito esteja comumente associado à ruptura do hímen na mulher, entende-se por virgem uma pessoa que ainda não teve uma relação sexual que envolva a penetração nos/dos órgãos genitais.

O hímen é uma membrana fina e flexível que cobre parcialmente a entrada da vagina, o que permite a saída do sangue menstrual ou a introdução de tampões. Existem mulheres que possuem hímenes mais flexíveis que alargam durante a penetração e que podem, por isso, não chegar a romper, não havendo a perda de sangue associada. Em situações pouco comuns o hímen apenas se rompe na altura do parto.

Pois é,eu já sabia e vc?

Mas,o que vc acha disso?

Bela e abençoada semana a todos.........
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Lia !!!


Eu já sabia sim ,porque minha familia tem este histórico ,todas elas ,imagina como não deve ter sido difícil para minha avó e bisavó explicar porque não ouve sangramento e rompimento do hímen.
hoje esta completamente explicado ,mas antigamente talvez mulheres tenham morrido por não sangrarem na primeira noite.


Beijossssss  (+ info)

Quais as principais características que diferenciam fungos e bactérias quanto:?


Esquematize um quadro com as principais características que diferenciam fungos e bactérias quanto:

a.Tipo de célula;
b.Membrana celular;
c.Esporo;
d.Metabolismo;
e.Nutrição
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a. fungos = eucarióticos multinucleados ou com um só nucleo e com mitocondrias. Bactérias = célula procariotica com um nucleo pouco individualizado sem mitocondrias.

b. a membrana celular do fungo esta constituida essencialmente por

c. esporo - os fungos têm e as bacterias não.

d. metabolismo - fungos = aeróbio e anaeróbia facultativa; bacterias = anaeróbio

e. nutriçao = igual para os dois  (+ info)

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